quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Encruzilhada

Acho que chega um momento na vida da gente, em que todo mundo encontra alguém capaz de despertar o nosso pior. Existem muitas razões pra que isso aconteça e muitas atitudes a se tomar. A principal razão, é que quando nos vemos diante do nosso pior, das nossas maiores dores, dos nossos maiores medos, é possível crescer. Essa é a principal razão. A existência trabalha a nosso favor e sempre encontra uma maneira de nos fazer evoluir. Mas caminhamos lado a lado com o nosso livre arbítrio, e é possível fugir da dor. Muitas pessoas escolhem este caminho: o mais fácil. Mas se tudo fosse fácil, não teria sentido algum estarmos aqui. O mais fácil nem sempre trás as melhores recompensas. O arco íris só surge após a chuva. Querer criar um arco íris só causa mais dor.

Mas existem também aqueles que enfrentam essa dor. Enfrentam o seu pior, com coragem e fé no amanhã. Confesso, é na prática não é tão bonito quanto parece. Dói, e dói muito. Mas depois de muito relutar, no momento em que olhamos nossas falhas no espelho, dá um alívio muito grande. Uma paz que eu não sei explicar, mas é assim, quando somos capazes de reconhecermos que a dor foi necessária, quando assumimos a nossa raiva, quando assumimos a dor, quando assumimos que tal pessoa foi necessária, quando deixamos de criticar e aceitamos que cada um dá aquilo que tem e é besteira exigir muito de alguém que pouco ou nada tem a nos oferecer, dá um baita alívio.

Eu reconheço, teve alguém que muito me fez sofrer, que me magoou, mas foi necessário. Eu não trocaria um só dia de dor que vivi. Porque só assim, eu consegui ver muitas coisas com mais clareza e hoje posso enfrentar e me tornar uma pessoa melhor.

Depois de enfrentar alguém que despertou o meu pior, encontrei alguém capaz de despertar o meu melhor. E sei que esse alguém só apareceu, porque eu já tinha passado pelo pior. Faz parte. Hoje sou melhor, e posso ser melhor ainda. Se terminou? Ainda não. As cicatrizes não se curam da noite pro dia. Mas só o fato de reconhecer e enfrentar, já faz uma baita diferença. E isso sim, é muito mais bonito do que parece.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Another

Ando meio sumida do blog, neh???
Mas é porque estou escrevendo no outro, que acho mais rápido....
http://loveisalwayslove.tumblr.com/
Beijos! ;)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Carta para um amor esquecido


Hoje, remexendo em velhos arquivos encontrei essa carta. Escrevi ela em 2007 se não me falha a memória..... Sim, eu enviei e sim, não recebi resposta. Relendo hoje, achei ela bem bonita e mesmo não tendo recebido resposta, acredito que fiz muito bem em enviar. Hoje já não faz diferença se recebi ou não uma resposta. E é isso que eu gostaria de dizer: Em alguns anos, as dores se tornam muito menores e é muito melhor saber que você fez a sua parte do que pensar como poderia ter sido. Eu disse tudo. E acho que foi justamente o fato de ter dito tudo que me liberou para viver novas experiências e não guardar amores mal resolvidos. Provavelmente, quem estiver lendo tem vontade de dizer alguma coisa e não tem coragem - seja para um amor, um amigo, um parente - e eu só queria dizer que vale a pena dizer! Tantas dores podem ser evitadas ou amenizadas quando a sinceridade se faz presente. Sou a prova disso. Lá vai a carta que escrevi para o meu primeiro amor (que deve ter durado uns 6 anos mais ou menos):

Acredito que ao receber esta carta terá uma grande surpresa. Afinal, fiquei tanto tempo longe que deve ter até esquecido que eu existia. Eu também achei que tinha esquecido que você existia. Acho que quase esqueci. Quer dizer, esquecer é maneira de dizer, mas quase que você virou só uma lembrança boa. Na verdade até me acostumei com a idéia de que você tinha ficado no meu passado, mas ai minha vida tomou um rumo que eu jamais imaginei, eu te reencontrei de novo e tudo que eu tinha certeza passou a não fazer mais sentido.

Todas as coisas que eu conquistei nesses anos que ficamos longe passaram a não ter mais tanta importância, comecei a pensar nessa coisa de destino, se ele realmente existe. Eu pensei muito, mas confesso que não cheguei a lugar nenhum. A única coisa que consigo pensar é em você. Em nós. No que passou. No que pode acontecer.

Mas pra ser sincera não acredito que alguma coisa possa acontecer. Pelo menos não agora. Pode parecer idiotice te escrever só pra dizer tudo isso, que penso em ti mas que não acho que algo vá mudar. Só estou escrevendo porque eu sou assim. Não sei guardar o que eu sinto só pra mim, não sei se isso é bom ou se é ruim, sei apenas que eu sempre fui assim e não consigo mudar, e depois de muito relutar, achei melhor te escrever duma vez, nem que seja só pra dizer que você virou minha cabeça de ponta cabeça. Você tem sido uma presença constante na minha vida nos últimos anos.

Mas não te peço nada em troca. Não acredito nem tenho esperanças que esse sentimento seja recíproco. Talvez meu sentimento por ti seja um daqueles amores platônicos que todo mundo tem..... Talvez você seja minha alma gêmea, meu amor de verdade, e talvez seja tão forte justamente por eu ter a certeza de que não poderia dar certo.

Eu já não sou mais aquela garotinha que escrevia que te amava na esperança de que você também me amasse. Eu já disse que não espero nada em troca. Só precisava te dizer o quanto tu é importante na minha vida, tão importante que mesmo ficando anos sem te ver eu não te esqueci. Gostaria de agradecer por tudo que você fez por mim, acho que você nem se deu conta, mas foi uma das pessoas mais importantes que passaram pela minha vida, porque você me ensinou a ser eu mesma, a ser diferente das outras pessoas, a ser melhor que muita gente. Só gostaria de te dizer que sinto saudades, muitas saudades dos nossos papos cabeça durante horas na internet, dos poucos dias em que ficamos juntos, dos poucos beijos que trocamos, mas que foram muito intensos. Desejo a você toda felicidade do mundo. Vou ter cem anos e lembrar de ti. Não importa onde nem com quem eu estiver.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Assuma o risco de ser sincero


Nenhum relacionamento pode crescer de verdade se você continuar dando-lhe as costas. Se você permanecer esperto e continuar se guardando e protegendo, apenas as personalidades se conhecem e os centros essenciais permanecem sozinhos.

Então, apenas a sua máscara se relaciona, não você. Sempre que uma coisa dessas acontece, há quatro pessoas no relacionamento, não duas. Duas pessoas falsas continuam se encontrando, e duas pessoas reais continuam em mundos à parte.

Esse risco existe — se você for sincero, ninguém saberá se esse relacionamento será capaz de entender a verdade, a autenticidade; se esse relacionamento será forte o suficiente para resistir à tempestade.

Existe um risco e, por causa dele, as pessoas permanecem muito protegidas. Elas dizem coisas que deveriam ser ditas, fazem coisas que deveriam ser feitas; o amor se torna mais ou menos como um dever.

Mas então a realidade continua faminta e a essência não é alimentada. Assim a essência vai ficando cada vez mais triste. As mentiras da personalidade são um fardo muito pesado para a essência, para a alma.

O risco é real e não existem garantias quanto a ele; mas vou lhe dizer uma coisa: vale a pena correr o risco.

No máximo, o relacionamento acaba — no máximo. Mas é melhor ser separado e verdadeiro do que irreal e junto, porque então você nunca estará satisfeito. A bênção nunca virá com o relacionamento. Você vaicontinuar faminto e sedento, e continuará se arrastando, só esperando que aconteça um milagre.

Para que o milagre aconteça, você terá de fazer alguma coisa, e isso é:começar a ser sincero. Com o risco de que talvez o relacionamento não seja forte o suficiente e possa não ser capaz de resistir — a verdade pode ser demais, insuportável — mas então esse relacionamento não vale a pena.

Por isso, é preciso passar pelo teste.

Osho, em "Intimidade: Como Confiar em Si Mesmo e Nos Outros"

segunda-feira, 19 de julho de 2010

why ?????


Enlouqueci de vez. É só o que eu consigo pensar. Como pode uma pessoa querer tanto uma coisa, tanto que chega a doer e quando finalmente consegue, tem tanto medo de perder que chega a doer?
Porque raios eu não consigo aproveitar????
Solidão. Foi assim que eu me senti por muito tempo: muito sozinha. Desejando encontrar alguém que gostasse de falar e de escutar tanto quanto eu, desejando encontrar alguém que lutasse por mim, desejando encontrar alguém que fizesse eu me sentir especial. E de repente, eu achei. Do nada, eu achei..... Devia estar feliz né? Sim, eu realmente estou feliz.... Mas existe um medo absurdo que me acompanha, que me impede de viver 100% o momento. E é uma merda. E eu odeio muito todos os caras que passaram por mim e que me machucaram, porque hoje eu olho pra esse cara tão legal e tenho medo que ele tenha algum traço parecido com os babacas que já passaram por mim. E hoje eu to odiando os babacas por terem feito-me sofrer, mas to odiando mais ainda eu mesma, por ainda me abalar, por ainda temer, por não conseguir acreditar.
Meu deus como eu quero acreditar, como eu quero que isso dure, como eu quero viver como se nunca tivesse sido magoada. Meu deus como eu quero não pirar, como eu quero relaxar, como eu quero viver esse momento, afinal, eu mereço! Eu sofri, eu chorei, eu desejei coisas boas, eu mereço tudo de bom que tá acontecendo. E se eu sei de tudo isso, porque eu tenho tanto medo????

domingo, 18 de julho de 2010

stand by me....


"Não quero que você me largue.

Não quero te largar.

E eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros.

É, só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente.

Dessa vez, com você, eu queria que desse certo."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quebre o copo


"O vinho tornava as coisas mais fáceis para ele. E para mim.

– Por que você parou de repente? Por que não quer falar de Deus, da Virgem, do mundo espiritual?

– Quero falar de outro tipo de amor – insistiu. – Aquele que um homem e uma mulher compartilham, e em que também se manifestam os milagres.

Segurei suas mãos. Ele podia conhecer os grandes mistérios da Deusa – mas de amor sabia tanto quanto eu. Mesmo que tivesse viajado tanto.

E teria que pagar um preço: a iniciativa. Porque a mulher paga o preço mais alto: a entrega.

Ficamos de mãos dadas por um longo tempo. Lia em seus olhos os medos ancestrais que o verdadeiro amor coloca como provas a serem vencidas. Li a lembrança da rejeição da noite anterior, o longo tempo que passamos separados, os anos no mosteiro em busca de um mundo onde estas coisas não aconteciam.

Lia em seus olhos as milhares de vezes em que havia imaginado este momento, os cenários que construíra ao nosso redor, o cabelo que eu devia estar usando e a cor da minha roupa. Eu queria dizer “sim”, que ele seria bem-vindo, que o meu coração havia vencido a batalha. Queria dizer o quanto o amava, o quanto o desejava naquele momento.

Mas continuei em silêncio. Assisti, como se fosse um sonho, à sua luta interior. Vi que tinha diante dele o meu “não”, o medo de me perder, as palavras duras que escutou em momentos semelhantes – porque todos passamos por isto, e acumulamos cicatrizes.

Seus olhos começaram a brilhar. Sabia que estava vencendo todas aquelas barreiras.

Então soltei uma das mãos, peguei um copo e coloquei na beirada da mesa.

– Vai cair – disse ele.

– Exato. Quero que você o derrube.

– Quebrar um copo?

Sim, quebrar um copo. Um gesto aparentemente simples, mas que envolvia pavores que nunca chegaremos a compreender direito. O que há de errado em quebrar um copo barato – quando todos nós já fizemos isto sem querer alguma vez na vida?

– Quebrar um copo? – repetiu ele. – Por quê?

– Posso dar algumas explicações – respondi. – Mas, na verdade, é apenas por quebrar.

– Por você?

– Claro que não.

Ele olhava o copo de vidro na beira da mesa – preocupado com que caísse.

“É um rito de passagem, como você mesmo fala”, tive vontade de dizer. “É o proibido. Copos não se quebram de propósito. Quando entramos em restaurantes ou em nossas casas, tomamos cuidado para que os copos não fiquem na beira da mesa. Nosso universo exige que tomemos cuidado para que os copos não caiam no chão.

Entretanto, continuei pensando, quando os quebramos sem querer, vemos que não era tão grave assim. O garçom diz “não tem importância”, e nunca na vida vi um copo quebrado ser incluído na conta de um restaurante. Quebrar copos faz parte da vida e não causamos qualquer dano a nós, ao restaurante, ou ao próximo.

Dei um esbarrão na mesa. O copo balançou, mas não caiu.

– Cuidado! – disse ele, instintivamente.

– Quebre o copo – eu insisti.

Quebre o copo, pensava comigo mesma, porque é um gesto simbólico. Procure entender que eu quebrei dentro de mim coisas muito mais importantes que um copo, e estou feliz por isto. Olhe para a sua própria luta interior e quebre este copo.

Porque nossos pais nos ensinaram a tomar cuidado com os copos, e com os corpos. Ensinaram que as paixões de infância são impossíveis, que não devemos afastar homens do sacerdócio, que as pessoas não fazem milagres, e que ninguém sai para uma viagem sem saber aonde vai.

Quebre este copo, por favor – e nos liberte de todos estes conceitos malditos, esta mania que se tem de explicar tudo e só fazer aquilo que os outros aprovam.

– Quebre este copo – pedi mais uma vez.

Ele fixou seus olhos nos meus. Depois, devagar, deslizou sua mão pelo tampo da mesa, até tocá-lo. Num rápido movimento, empurrou-o para o chão.

O barulho do vidro quebrado chamou a atenção de todos. Em vez de disfarçar o gesto com algum pedido de desculpas, ele me olhava sorrindo – e eu sorria de volta.

– Não tem importância – gritou o rapaz que atendia as mesas.

Mas ele não escutou. Havia se levantado, me agarrado pelos cabelos, e me beijava.

Eu também o agarrei nos cabelos, abracei-o com toda força, mordi seus lábios, senti sua língua se movendo dentro de minha boca. Era um beijo que havia esperado muito – que havia nascido junto dos rios de nossa infância, quando ainda não compreendíamos o significado do amor. Um beijo que ficou suspenso no ar quando crescemos, que viajou pelo mundo através da lembrança de uma medalha, que ficou escondido atrás de pilhas de livros de estudos para um emprego público. Um beijo que se perdeu tantas vezes e que agora tinha sido encontrado. Naquele minuto de beijo estavam anos de buscas, de desilusões, de sonhos impossíveis.

Eu o beijei com força. As poucas pessoas que estavam naquele bar devem ter olhado, e pensavam estar vendo apenas um beijo. Não sabiam que naquele minuto de beijo estava o resumo de minha vida, da vida dele, da vida de qualquer pessoa que espera, sonha e busca o seu caminho debaixo do sol.

Naquele minuto de beijo estavam todos os momentos de alegria que vivi."

(trecho de Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei - Paulo Coelho)

domingo, 4 de julho de 2010

Pensa em mim


Inspiração dos meus sonhos não quero acordar
Quero ficar só contigo não vou poder voar
Por que parar pra refletir se meu reflexo é você?
Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer

Por que parece que na hora eu não vou aguentar?
Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar?
Como num filme, no final tudo vai dar certo
Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto

Pensa em mim
Que eu tô pensando em você
E me diz...
O que eu quero te dizer
Vem pra cá,
Pra ver que juntos estamos
E te falar
Mais uma vez que te amo

O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre
Intimidades, brincadeiras, só a gente entende
Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo:
Há muito tempo eu não cresci o que eu cresci contigo

Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado
Sempre acontece, o tempo para quando eu tô do seu lado
A noite chega eu fecho os olhos e é você que eu vejo
Como eu queria estar contigo eu paro e faço um desejo

Pensa em mim
Que eu tô pensando em você
E me diz
O que eu quero te dizer
Vem pra cá,
Pra ver que juntos estamos
E te falar
Mais uma vez que te amo

quinta-feira, 1 de julho de 2010

E tudo fica bem....


"E sem aviso prévio, sem nenhuma espera, sem explicação, um dia tudo fica bem...

Depois de muitas idas e vindas, esfoladas na alma, no coração e no fígado, as coisas misteriosamente se ajeitam. Tomam os seus devidos lugares e tudo que um dia esteve fora do seu controle, parece nem ter existido.

Como se em um passe de mágica, você olha pra trás e tudo faz sentido, cada tombo, perda e decepção, parecem uma pintura perfeita de um caminho que era seu.

Você não precisa mais acordar todas as manhãs invocando a mantra da beleza, você simplesmente acordou bonita. E o fato dessa poder ser uma opinião só sua, não interessa mais. E aí você lembra de quando não saía de casa sem derrubar todas as suas roupas em você, em busca da combinação perfeita. Hoje o confortável lhe agrada. Seu sorriso de satisfação e aquele “que” de à vontade, estampados no seu rosto o dia todo, parecem iluminar qualquer roupa e essa luz faz de qualquer trapo, moda! Algumas pessoas chamam isso de estilo, pra mim isso é pura aceitação. Você está bem e isso transparece...

Já não sabe mais o que é ficar grudada no celular, preocupada se ele vai tocar ou não, se você pode perder o convite da sua vida, caso não atenda a chamada dele no segundo toque. Hoje você sabe que é importante, e seja lá quem for, vai ligar de novo, porque é com você que ele deseja falar, só com você!

Hoje aquele vento que batia no seu rosto de manhã e que despenteava todo o seu cabelo, não é mais amaldiçoado durante todo o caminho, pelo contrario, ele vem com sabor de liberdade. Os pequenos detalhes, o sorriso do estranho na rua, o carro que passou com aquela sua música preferida a todo o volume, a chuva! Tudo faz parte de um cenário perfeito, e tudo o que você se permite fazer, é agradecer.

E enfim, o milagre se fez, de uma hora pra outra, tudo fica bem e você descobre que na verdade sempre esteve bem. Essa segurança, essas certezas, esse contentamento, sempre estiveram dentro de você, mas o tempo foi clareando seus olhos pouco a pouco e só hoje você pode ver, que só você se basta e que não existe amor mais gratificante do que o amor próprio!

É necessário se amar, antes e mais do que qualquer coisa...

É impossível dar amor e esperar o mesmo em troca, seja de quem for, se você mesma é incapaz de se amar.

É impossível festejar a vida, se você não ama cada detalhe que lhe pertence.

É impossível buscar a felicidade plena, se você já não é feliz com o que você têm, e está ai, dentro de você.

É impossível se entregar, sem ser você mesma...

E ai quando você descobre que o impossível, não é tão impossível assim, e que o caminho a seguir é uma escolha sua...

TUDO FICA BEM."

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pra você

Esse texto é pra você. Acha que não merece? Pois eu acho que merece sim. Você que já fez eu me sentir no céu. Você que já fez eu me sentir no inferno. Você que já fez eu rir até minha barriga doer. Você que já me fez chorar sentada na beira da praia. Você que as vezes consegue falar mais do que eu. E que quandoe eu falo tanto, não reclama e me escuta, e ainda presta atenção. Você que já fez eu ter vontade de pegar um martelo e quebrar o teu carro todinho. Você que já me deixou esperando. Você que já apareceu quando eu menos esperava.

Louco, né? Mas você deve entender, porque eu sei que também já te fiz ter sentimentos muito diferentes. E é por todas essas sensações que tu me faz sentir que eu te dedico esse texto. Porque com tudo isso, eu aprendi muita coisa. Primeiro, preciso te dizer que eu sempre amei demais e odiei demais. E entre esses dois sentimentos existia uma linha fininha e quando eu atravessava essa linha, não voltava. Não olhava pra trás. Costumava acreditar que o amor tinha que ser perfeito. Que ter raiva não combinava. Mas contigo, aprendi que amor não é um sentimento linear. Descobri que é possível amar e odiar uma mesma pessoa em um espaço de tempo curtíssimo. E não tem nada de errado nisso. Afinal, se a gente não ama a si mesmo o tempo inteiro, se a gente consegue odiar a si próprio em determinados momentos, e se amar mais ainda depois, porque teríamos que idolatrar uma outra pessoa? Como se só o outro fosse perfeito, a gente não. Fiz muito isso, confesso. Mas você me mostrou que não é nada saudável ser assim. E isso é um belo motivo para eu te dedicar este texto e para te dizer que tu marcou a minha vida.

Até te conhecer, eu não aceitava defeitos. Amava, idolatrava, fingia que perdoava quando o outro pisava na bola mas no fundo guardava mágoa e esperava a primeira oportunidade pra pular fora, afinal, eu queria alguém perfeito. Daí eu ia embora, chorava, gritava, ficava me odiando por ter me iludido e em duas, três semanas no máximo já estava em outra, achando que tinha achado a pessoa perfeita. Até tudo se repetir. Um ciclo chato e vicioso. Um ciclo que hoje eu sinto que me livre. Coisa boa né? O chato é que tu não tá aqui comigo, e como tu não tá aqui, não vou te mostrar esse texto. E tá doendo sabia? Queria te abraçar e dizer o quanto tu fez por mim e te pedir se eu marquei um pouquinho a tua vida.

Mas daí eu me lembro de outra coisa que aprendi contigo: a pressa e a ansiedade são as piores conselheiras. E dai eu espero. Pacientemente (ok, nem tanto, mas estou no caminho). Sei que tu vai voltar, e talvez nem seja pra ficar…. Vamos nos olhar, nos beijar, brigar, tu vai ir embora, depois vai passar por mim como quem não quer nada, e eu vou fingir que não percebi que tu passou a noite inteirinha do meu lado e nada vai acontecer, até tudo isso se repetir. E sabe porque eu espero? Porque aprendi também que nem todo mundo anda no meu ritmo, que as pessoas erram e as vezes é preciso perdoar os outros e a si mesmo, é preciso ser flexível. E como tu vai aprender no teu tempo, é melhor não tentar atropelar as coisas.

Não vou mais procurar em outros corpos a tua presença. Não vou mais me iludir com a perfeição, porque ela não existe. Outro dia vi essa frase em um filme: “em uma relação, você deve aceitar a outra pessoa por inteiro. Não só as partes que gosta. E você é idiota se virar-se contra algo importante... como o amor.” Chega de ser idiota né? Leve o tempo que levar. Tudo tem sua hora, seu momento. E eu espero porque eu acredito que se tu conseguiu me ajudar a mudar tudo isso dentro de mim sem estar tão perto, imagina quando ficarmos juntos de verdade.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Fé no futuro


Ando com uma certeza doida....
Nem tem como explicar, nem quero falar, só não queria que meu último post aqui (porque to sem inspiração) fosse aquele revoltado.... Então vim falar de uma certeza boa, uma fé de que tudo vai se ajeitar.....
Eu sempre fui louca por Friends, e acho que achei meu Ross! hahaha..... Porque eu sei que todas as brigas (que no fim são até engraçadas e bem parecidas com as da Rachel e do Ross) tudo vai ficar bem! Mas cada um tem seu tempo, e pela primeira vez na vida eu aprendi a respeitar o tempo de cada um..... A ter paciência! E só por ele ter trazido isso pra minha vida, já me dou por satisfeita! Mas não termina aqui não.... =)
Quem diria, Nathi tendo calma, paciência e sem querer atropelar todo mundo! Happy! =)
Essa é a cena final de Friends, do Ross e da Rachel.... Vale muito a pena conferir!
http://www.youtube.com/watch?v=c-Ir63K8JZw

domingo, 6 de junho de 2010

Diga não aos covardes


"Um brinde aos passos minúsculos desses seres rastejantes. Andam na velocidade de uma boa notícia quando a ansiedade já extrapolou a lógica da espera.
Chega de meias bocas pra preencher profundos vazios. Meias bocas para beijar entradas inteiras. Meios beijos de respeito na testa. Meias palavras para dizer alguma coisa que, feita a análise fria, nada querem dizer.
Intenções soltas e desejos desconexos. Esse mistério todo é uma violência contra a minha inteligência. Sejamos diretos para não sermos idiotas: eu te quero. Você me quer? Não sabe? Ah, então vá pra puta que te pariu. (E vá ser vago na casa da sua mãe porque embaixo da sua manga eu não fico mais!)
Este rebolado colorido que descola de seu cenário pastel, vem de meu ventre. Livre. Portanto não tente me escravizar, nem com promessas, intelectualidades, ou uma pegada daquelas. Este rebolado é quase que instintivo, meu jeito, nada sutil, apesar de ser essa a intenção, de te mostrar que há chances de ultrapassagem.
Seja inteligente, faça jus à espécie, seja Sapiens. Perceba o sinal verde, ultrapasse.
Não sabe se quer acelerar o motorzinho? Então vá treinar com uma boneca, uma revista, uma prima, a chata da sua mulher, a sem-sal da sua namorada ou o raio que os parta todos os mornos.
Eu não sou morna e, se você não quiser se queimar, morra na temperatura do vômito. E bem longe de mim.
Ou venha me ajudar a ferver essa banheira. Vamos ficar cegos de vapor e vermelhos de vida. É sangue que corre nos meus sentimentos e não o enjôo morno de uma vida que se vai empurrando com a barriga. Barriga que vai crescer no sofá imundo dos acomodados.
Eu ainda quero muito. Quero as três da manhã de um sábado e não as sete da tarde de uma quarta. Vamos viver uma história de verdade ou vou ter que te mandar pastar com outras vaquinhas?
Docinho vá fazer pra quem gosta de lamber o seu cuzinho, porque aqui nessa boquinha só entra cher nourriture. Vá contar esse seu papinho de "Hey, you never know" pra quem conta com a sorte e sabe esperar. A sorte é sua de ser amado por mim e eu quero agora, ontem, semana passada. Amanhã não sei mais das minhas prioridades: posso querer dormir com pijama de criança até meio-dia, pagar 500 reais numa saia amarela, comer bicho-de-pé no Amor aos Pedaços ou quem sabe dar para o seu chefe em cima da mesa dele.
Minha vontade de ser feliz é como a sua de gozar. E se eu te iludisse de tesão e levantasse rápido para retornar a minha vida? Você continuaria se fodendo sozinho para fugir da dor: é assim que vivo, masturbando minha mente de sonhos para tentar sugar alguma realização. É assim que vivo: me fodendo.
Chega de ser metade aquecida, metade apreciada, metade conhecida. Chega de ser metade comida em meios horários e meio amada em histórias pela metade. Chega de sorrir para o que não me contenta e me cobrar paciência com um profundo respiro de indignação. Paciência é dom de amor aquietado, pobre, pela metade. Calma, raciocínio e estratégia são dons de amor que pára para racionalizar. Amor que é amor não pára, não tem intervalo, atropela.
Não caio na mesma vala de quem empurra a vida porque ela me empurra. Ela faz com que eu me jogue em cima de você, nem que seja para te espantar.
Melhor te ver correndo pra longe do que empacando minha vida."
Tati Bernardi

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O mundo nos prega peças, sabia?


"Eu não quero que minhas vontades tortas e meus desejos secretos fiquem escondidos.

Eu quero mais é que eles saiam por aí, nem que seja pra não se atrofiarem.

Eu ando seguindo o que eu acho que tenho de mais valioso: meu coração.

Se você estiver no meu caminho, te levarei comigo (quer vir?).

Cansei de pagar mais por menos.

Eu enxergo sua alma. Enxergo suas incertezas.

Mas eu não quero suas dúvidas... por favor, durma com elas.

Nem que seja por essa noite.

Eu também tenho medo de errar e levar a sua culpa pode ser uma enorme bagagem pra mim, entende?

Algum dia há de dar certo, se não for do jeito quem sonhamos, será de um jeito muito melhor.

O mundo nos prega peças, sabia?

Eu não quero competir com refrões.

Eu quero poesia, sentimentos e beijos no pescoço.

Será que é pedir muito?"

segunda-feira, 31 de maio de 2010

E a sincronia, cade?


Porque as pessoas dizem as coisas certas no momento errado? Sério, eu não consigo entender..... Comigo as coisas são simples: sim ou não. Nada de não sei. Se é não, eu consigo segui em frente, pegar meu rumo e caminhar... do meu jeito, no início meio errado, tropeçando... e dai quando eu to inteira de novo..... me volta alguém e resolve dizer o que eu esperei tanto tempo? E pra mim já é tarde.... Eu já quero que outra pessoa me diga a coisa certa.... mas no momento certo, e esse momento é agora. Porque eu me conheço, e se fico muito tempo esperando eu desisto. Eu não quero escutar as coisas certas na hora errada de novo. Não quero escutar mês que vem, porque mês que vem já não vai ser certo. Não pra mim. Que confusão né? Nossa.... Será que é querer demais a sincronia? Duas pessoas em um mesmo momento. É simples! Simples. Pena que a vida não é tão simples quanto as palavras....

"Estou naqueles momentos silenciosos em que pouca coisa parece fazer sentido.
Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar.
Mas por dentro eu deliro e questiono.
Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa.
Eu quero mais que isso.
Quero o que não vejo.
Quero o que não entendo.
Quero muito e quero sem fim.
Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar.
Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz.
Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida.
E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá....."
Fernanda Mello

terça-feira, 25 de maio de 2010

Para todos os obcecados e para todos os amores perdidos


"Vamos encarar a realidade? Vamos colocar os pingos nos is? Se você não está feliz, o problema é seu. Sim, meu amigo, sinto dizer. O problema é seu. (Única-e-exclusivamente seu). O problema não é meu. O problema não é dele. O problema não é do destino. Nem da novela-das-oito.
A pior coisa no mundo (e mais covarde também) é distribuir culpas e se tornar vítima do próprio sofrimento. Mas não te culpo. Nós crescemos assim. Jogamos a responsabilidade de ser feliz nas mãos dos outros. Vai dizer que não? Vai dizer que você nunca disse a eterna frase dos acorrentados: a culpa não é minha!!!! Ah, sei... Se a vida é sua, a culpa de você estar aí, decepcionado, inquieto, cheio de raiva no coração é das pessoas que inexplicavelmente se voltaram contra você? Sinto te informar que não.
A culpa é sua, sim. Aceite. Aceite sua culpa como sua máxima verdade. Tome-a nos braços. Você é culpado pela sua infelicidade. Pela sua felicidade. Pelo que você faz e recebe da vida. Decorou? Então tome nota. O que você plantou, estará na sua mesa. Não é fácil, eu sei. E eu digo isso porque preciso acordar.
Eu não posso dizer que ele me decepcionou. Eu não tenho o direito de achar que meu coração tem duzentos e cinqüenta e cinco cicatrizes porque o amor é uma faca afiada que corta. Vamos jogar aberto. A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque também me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo.
Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fodi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas. Minha e das minhas lamentáveis escolhas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesmo.
Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe.
Somos todos culpados, se quisermos. Somos todos felizes, se deixarmos."

domingo, 23 de maio de 2010

Eu quero a sorte de um amor tranquilo.....


"..... eu quero a sorte de um amor tranquilo ...."
Cazuza sabia das coisas né?!
Tenho pensado muito nessa música dele.... Pra mim, amor é isso. TRANQUILIDADE (em caps lock mesmo). Não tem nada a ver com dramas mexicanos, fiascos, traições, insegurança.... Pra mim isso tem outro nome: obsessão, carência. AMOR (em caps lock mesmo) é aquele sentimento que te traz paz, que te deixa segura, que não é perfeito, mas aquele que tu sabe que independente das diferenças vale a pena. Aquilo que tu sente quando tá voltando pra casa depois de um péssimo dia, aquela sensação de segurança, de abraço, de colo, de aconchego..... Companheirismo. Parceria. Entendimento. Uma mistura de amizade verdadeira com paixão e tesão.
E eu quero tanto um AMOR TRANQUILO! Não precisa ser pra sempre, não precisa ser perfeito, mas eu quero tanto ter alguém com quem contar, me sentir segura, quero tanto saber separar novela da vida real (porque as vezes eu me sinto dentro de uma novela mexicana)..... Quero dar e receber amor. Quero muito estar e deixar alguém TRANQUILO.
Eu senti isso uma vez na vida. Uma vez só. E valeu a pena, por mais que tenha terminado. O resto, foi tudo obsessão e carência. E o que me deixa triste quando mais uma história termina sem mal ter começado não é o amor que se acaba (porque se é obsessão não é amor) é a sensação de que mais uma vez não deu. Mais uma história que poderia ter sido e não foi. Outra vez eu vou voltar pra casa sozinha (mas ainda é melhor voltar sozinha do que viver uma loucura que te faz sentir sozinha estando com alguém).
Mas o que me conforta é saber que existe alguém, em algum lugar que também deseja um AMOR TRANQUILO, e em algum momento, a gente vai se cruzar.... E quando o momento é o mesmo, o desejo é o mesmo o AMOR TRANQUILO acontece. Sincronia, sabe?!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Visita ao cemitério


"(...) Em menos de dez minutos você se lembra de tudo. Você se lembra o motivo ou os motivos que fizeram tudo se perder. E você se lembra que não é culpado e que, talvez, os outros também não sejam. Assim é a vida.

Você se lembra que o grande amor da sua vida. O maior. Aquele que você nunca superou. É o tipo da pessoa que faz questão de ficar a noite inteira longe de você só porque acha charmoso ficar longe de você e não porque queira ficar longe de você. Ele prefere ser descolado do que humano.

E você lembra daquela sensação que sentia ao lado dele. De solidão profunda. E você descobre que ele acha que saudade ou vontade de fazer carinho se resume a uma passada de mão na sua bunda ou uma apertada no seu peito. E você percebe que a vida dele, que você tanto colocou no pedestal, pode ser um pouco boba ou até mesmo triste. Com carros que correm para esbanjar uma grana gasta com coisas sem amor, bilhetes de reclamação de barulho, filmes onde cunhadas se comem e amigos que ligam na madrugada achando que puteiro pode ser uma opção legal. Em minutos você entende como ninguém o que te trouxe até aqui, tão longe dele.

(...) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...

(...) Me senti visitando meu próprio cemitério. Com amigos e amores mortos e enterrados. Pessoas que a gente desenterra de vez em quando pra ter certeza que fizemos a melhor escolha enterrando elas. Pessoas que a gente lamenta a distância, afinal, já foram tão importantes e...será que não dá para começar tudo de novo e tentar acertar dessa vez?

Pessoas que a gente tenta se agarrar para não sentir que a vida caminha para frente e isso significa, ainda que muito filosoficamente, que um dia vamos morrer. Nossos amigos vão ficando para trás, nossos amores, nossos empregos, casas...um dia seremos nós a desaparecer. ...

(...) Mas a lição que eu aprendi no sábado é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com todas essas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado."